Procuradoria da Fazenda Estadual auxilia na investigação para subsidiar possível cobrança judicial
A Procuradoria Geral de Alagoas (PGE) através da Procuradoria da Fazenda Estadual participou de mais uma operação de combate ao crime fiscal deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf). Desta vez, a organização criminosa causou um prejuízo estimado de R$ 76 milhões em notas falsas em Alagoas e São Paulo.
A operação Plástico Quimérico foi acompanha a pelos procuradores da fazenda estadual Emanuelle Pacheco e Leonardo Máximo, que participaram das investigações para orientar o Gafesf sobre a busca e apreensão de documentos, relevantes para uma posterior cobrança judicial dos verdadeiros responsáveis pela infração tributária.
A coordenadora da Procuradoria da Fazenda Estadual, Emanuelle Pacheco, destacou que, para essa operação, houve a parceria com a PGE de São Paulo que também integra um grupo de combate à sonegação fiscal naquele Estado.
"Há esforços para unirmos as instituições no combate às fraudes tributárias. Esse trabalho em conjunto tem trazido grandes resultados, tanto para cessarmos a ação dessas organizações criminosas quanto para evitar a concorrência desleal que esse tipo de crime causa ao mercado econômico, prejudicando empresários e a população", disse Emanuelle Pacheco.
A Procuradoria do Estado compõe o Gaesf desde 2011, juntamente com o Ministério Público Estadual, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e as polícias Civil e Militar. O objetivo do grupo especializado é combater as fraudes e sonegação fiscal em Alagoas evitando danos ao erário público.
PLÁSTICO QUIMÉRICO
A operação cumpriu 18 mandados de busca e apreensão nos estados de Alagoas e São Paulo e cumpridos seis mandados de instalação de tornozeleiras eletrônicas com raio restrito nos dois estados. De acordo com o Gaesf, as fraudes aconteceram por meio da emissão de mais de 5.592 mil notas fiscais fraudulentas, no valor aproximado de R$ 76 milhões, através de pelo menos cinco empresas de fachada, conhecidas como paper companies.
Texto de Iara Malta
Fotos Ascom PM
10/08/22